sábado, 4 de março de 2023


Depoimentos fracionados em três vídeos, dos artistas, produtores, diretores e demais participantes do Cênicas Festival de Teatro, Dança e Audiovisual do Paulista - Edição 2016


Depoimento Cênicas 2016 Parte 1/3

Depoimento Cênicas 2016 Parte 2/3


Depoimento Cênicas 2016 Parte 3/3






 


A voz do Artista

É gratificante quando vemos e ouvimos o artista falar. Quando ele pode se expressar e mostrar seus anseios, suas expectativas e suas realizações. 
Esse momento foi importante porque foi o ponta pé inicial entre a parceria do evento Cênicas com a rádio Esperança FM da cidade do Paulista/PE.
Eu no meu momento jornalista, após o término de um dia como produtora... teatro, cinema, comunicação, jornalismo... meu mundinho de letras e artes, tudo junto e misturado.

Por Vanusa Lima



 


Bastidores do Cênicas 2016

Nada melhor que deixar registrado alguns dos momentos mais emocionantes de um evento, quando o público se faz presente. O artista sem público, não é um artista, é meramente um ser humano iludido em uma fantasia que vestiu para ele mesmo.
Então, como um dos mais belos filmes e clássicos da telona "Recordar é viver", vamos recordar esses momentos únicos desse belo festival e, entender que, independente do final que foi dado ao referido festival, o sonho de público e artista não pode acabar, porque para o artista o show só acaba quando as cortinas fecham e os aplausos cessam.
Apenas um pequeno desabafo!

Por Vanusa Lima

 



Cênicas - Festival de Teatro, Dança e Audiovisual do Paulista - Edição 2016

Com toda certeza do meu coração, posso afirmar que este foi um dos projetos culturais, quais participei pela produtora Ocaso, que mais mexeu comigo em todas as nuances do meu ser. 
O Cênicas teve sua primeira edição no ano de 2015, lembro-me da correria, do estresse da pré-produção, da correria atrás dos grupos artísticos, de outros diretores de teatro e cinema... como queríamos produzir o Festival, sim, não seria apenas mais um festival, e sim, o Festival da cidade do Paulista!
Se no ano anterior, com edital lançado, ingressos impressos, materiais de divulgação rodados, estávamos aflitos, sem saber como seria a aceitação tanto da parte artística, como do público, nosso alvo maior, por assim dizer. Fou tenso, intenso, mas valeu à pena. Tanto que, na edição do ano seguinte, já tínhamos grupos artísticos nos procurando para poderem participar da nova edição. Foi de mesma intensidade, de mais estresse (quanto maior a responsabilidade, maior a cobrança), porém, mais uma vez valeu muitíssimo à pena.
Porém, dizem que tudo que é bom está fadado a terminar... acabou. Com apenas duas edições, o Cênicas chegou ao fim. Mas acredito que foi de muita relevãncia, muitos artistas passaram por esse conceituado evento, muitos diretores e produtores... alguns estreiaram lá, outros tiveram sonhos realizados naquele mundo mágico e encantado.
Bem... lembranças à parte. Vou deixar registrado aqui, nos vídeos seguintes, depoimentos e momentos dessa última edição de um festival que nasceu, estrelou e findou tão rápido como ascendem algumas estrelas. Como uma famosa música de Roberto Carlos "(...) rápido como um raio, repentino como um trovão (...)" assim foi o Cênicas em apenas duas edições. Para ficar na memória.
Não, por favor, não me perguntem o que levou ao fim o que não deveria ter findado, pois não é esse o meu objetivo. Quero apenas deixar registrado tudo o que foi bonito de se viver, fazer e mostrar, nada mais. 
Agradecerei sempre, o carinho de todos que marcaram ao festival, que como mencionei no começo, foi de um grande aprendizado para minha vida pessoal e, profissional sem dúvidas.

 Por Vanusa Lima

sexta-feira, 3 de março de 2023


ALMAS TROCADAS

 Outro trabalho por mim realizado, foi o curta "Almas Trocadas", um lindo e singelo romance, onde o amor verdadeiro era o que deveria prevalecer na vida do casal. Baseado na vida real? Quem sabe! Quantos não vivem por aí com suas "almas trocadas" e continuam seguindo por caminhos distintos, ou quantos não viveram assim? Vai saber!
Importante é que não vim falar do roteiro, mas do trabalho em si. Esse trabalho, também foi resultado de umas das disciplinas do curso de Cinema e Audiovisual da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco, e posso afirmar que ele me ensinou mais do que a própria disciplina, e uma dessas coisas que aprendi foi, fazer cinema no Brasil e mais ainda no Nordeste brasileiro, onde existe ainda muita discriminação, é complicado na verdade. 
Aprendi, juntamente com meus colegas de trabalho e aos amigos atores Douglas Lima e Lane Blansher, que a camaradagem e a brodagem são requisitos primordiais para que tudo funcione, pois bem sabemos que o dinheiro só chega aos poucos afortunados, mas, como o número de pessoas querendo fazer cinema é bem maior, a conta não fecha.
Então nos restam: boa vontade de fazer; disposição para jornadas longas entre idas e vindas de ônibus; divisões de lanches, com muito biscoitos e refrigerantes; todos fazem tudo... carregam, montam, ligam, desligam, "ajustam" figurinos, maqueiam-se uns aos outros e por aí vai... isto é cinema brasileiro para sonhadores que galgam chegar às grandes produtoras, por acreditarem em suas capacidades de ser e acontecer. Sejam bem vindos a nossa realidade "fantástica".
Não entendam como uma crítica, embora a mesma esteja intrísica na narrativa (não tem como não estar, mesmo sendo, ou tentando ser sútil), mas vejam como um breve relato das dificuldades e regozijos que essa singela cineasta passou em seus dias de aprendizado, não apenas teórico, mas, muito e muito prático, podem acreditar.
Quando você é estudante e ver um produto seu ser finalizado, você vislumbra chegar em lugares e patamares mais altos, faz parte. E com o tudo tem o lado positivo e negativo da coisa, bem, o negativo já descrevi, as dificuldades, etc e tal... o positivo, é que, se você viveu tudo isso, e mesmo conhecendo as dificuldades, privações, limitações, sacrifícios e demais agregados... você pode e com certeza, você pode fazer ainda mais, quando chegar nas outras esferas do universo cinamatográfico. Como diria uma bela pexinho azul "continue a nadar, nadar, nadar... " e eu, você e todos os que acreditam em nós, chegaremos lá.

Por Vanusa Lima
03.03.2023




À Espera...

Este curta, ou, a proposta dele, foi fruto de uma das disciplinas do curso de Cinema e Audiovisual da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco, mas precisamente da cadeira de "Direção", na qual eu cursei.
Muito importante para mim, não apenas por ser ele responsável por minha aprovação na disciplina, mas, pelas pessoas envolvidas. As duas pessoinhas deste vídeo são nada mais nada menos que meus dois, dos três filhos, o mais velho no papel de "pai" e o caçula interpretando o "filho".
Quando trabalhar com o que gostamos representa nossas realizações pessoais, imagine quando as pessoas que mais amamos fazem parte desse universo. E, não pensem que o filho do meio não estava lá não... sim, estava, nos bastidores, meu ajudante de direção, meu contrarregra, meu assistente... não tinha como não ser especial, né verdade?
Independente se hoje os caminhos deles são diferentes do que eu gosto, importante é saber que onde quer que eu esteja, ou, que eu precise fazer, se tiver que contar com eles, os meus três príncipes coroados estarão lá, e como diz uma famosa marca de cartão "isto não tem preço, para todo o resto (...) ". É desse jeito.

Por Vanusa Lima
03.03.2023

 


 


 "OLHAR"

Se eu fosse resumir esse curta com uma só palavra, descreveria "Despertar" pois foi através dele, que eu descobri minha paixão pelo cinema e pela atuação. Claro, estou longe de ser uma atriz "hollywoodiana", mas posso afirmar definitivamente que fui contagiada com o vírus da atuação, mesclando em meu ser a necessidade de criar e produzir "sonhos".
Sim, sonhos, porque para mim, esse universo remete aos sonhos, aqueles que parecem impossíveis de se concretizar, mas, que estão mais vivos do que nós mesmos. Esse mesmo "despertar" me direcionou ao curso de cinema, outra paixão que estava adormecida dentro de mim, mas que me movia e até hoje me move de uma forma inexplicável.
E o que foi mais interessante, não posso chamar de coincidência, mas de preparação, este vídeo foi fruto de uma oficina qual participei, onde a professora Alice Gouveia dois anos depois estaria novamente ministrando aulas para mim, dessa vez não numa oficina, mas, em uma das inúmeras cadeiras obrigatórias do curso de Cinema e Audiovisual da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco.
Se esta conectividade não é fruto de um propósito maior, aquele que Deus preparou para a minha vida, então eu não sei explicar o que aconteceu. Alguns diriam: "o universo conspirou ao seu favor", eita glória, e quem, se não Deus, o próprio autor desse interminável universo me indicou a direção do que eu deveria seguir? 
Pois bem, acreditem ou não, olhar para o curta OLHAR é lembrar que lá atrás em linhas talvez por mim tortuosas, Deus estava escrevendo um caminho em linhas retas para a concretização de sonhos, quais eu nem consigo narrar, mas sei que ao longe eu posso chegar.
Já dizia Xuxa Meneghel em minha infância: "Querer, Poder e Conseguir", e não é que é assim mesmo? Eu quero, eu sonho, Deus realiza, eu consigo. E tudo termina no final de uma reta não tão reta assim, mas que leva um olhar lá detrás para beeeeeeem longe.
Sem querer ser clichê e já sendo: "ao infinito e além!"
Meu agradecemento carinhoso a todos que participaram e dividiram comigo esta experiência maravilhosa!
  
Por Vanusa Lima
03.03.2023