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domingo, 15 de março de 2015

ESPECIAL - O PRECONCEITO QUE FALA, É O MESMO QUE CALA

Um dos preconceitos mais praticados pela sociedade brasileira, é também o menos difundido

Imagem: Vanusa Lima
Talvez por ignorância ou displicência, as pessoas não se dão conta de sua gravidade e seguem no dia-a-dia com “brincadeiras” que nem sempre são bem quistas, principalmente por aqueles que sofrem com as referidas.
O preconceito linguístico existe, e isso é fato. E mais do que sua própria existência, o que pesa é o quanto ele incomoda a muita gente. Um incômodo silencioso que apenas poucas pessoas têm a consciência de suas consequências.
                  Por trazer desconforto para muitos, o tema preconceito é quase sempre evitado, deixando de lado suas sequelas muitas vezes avassaladoras. Um assunto que a maioria não gosta de abordar, porém vale lembrar, o quanto é importante que a sociedade discuta esse tipo de problema, e tente encontrar soluções para que suas vítimas consigam sair ilesas moralmente.
                  O que se entende por preconceito linguístico, está diretamente relacionado à fala. O indivíduo geralmente utiliza gírias, que são nada mais nada menos que marcas de pequenos grupos sociais, como skatistas, surfistas, classes que acabam possuindo um dialeto próprio e compreendido apenas por eles. Ou ainda, comunidades que representam determinadas regiões de um país, como no Brasil, por exemplo, onde possuímos cinco regiões das quais, seus nativos falam com características daquela localidade.
                  “O preconceito linguístico precisa ser reconhecido, denunciado e combatido, porque é uma das formas mais sutis e perversas de exclusão social”. Comenta o escritor, linguista e também professor da Universidade de Brasília, Marcos Bagno. Autor de mais de trinta livros, a maioria aborda o tema em questão. Um dos livros mais editado dele é o “Preconceito Linguístico: o que é, como se faz” da Editora Loyola.

Livro de Marcos Bagno- Imagem do Google

                  O que as pessoas não imaginam, é o quanto as vítimas sofrem com tudo isso, e passam a ter suas vidas transtornadas, muitas perdendo até o sentido de continuar existindo. Esse tipo de problema é sofrido por uma grande maioria, desde crianças à adultos. Não existe uma escolha de raça ou cor. Existe a certeza de contrariar um próximo, apenas porque ele fala “diferente” dos demais.

                  Embora algumas pessoas apresentem algum tipo de transtorno psicológico por conta do preconceito vivido, há aquelas que nada sentem, levando na brincadeira. Isso geralmente acontece com pessoas que não se incomodam com os tais rótulos dado por quem pratica o preconceito.
                  As principais vítimas do preconceito linguístico são no geral, pessoas que não pertencem àquela região, e quando chegam, são criticadas, humilhadas ou sofrem com as gargalhadas alheias, o tal do deboche.
                  Uma pessoa ao falar “oxente”, “visse”, “arretado” e outras mais, é facilmente identificado como nordestino, e a depender de onde esteja, pode ser visto com olhos de preconceito. Já os sudestinos, por exemplo, ao invés de falarem a palavra “mesmo”, eles pronunciam “mermo”, trocando o “s” por “r”. Outra pronúncia diferenciada está na palavra mãe, que eles trocam por “maê”.

Selma Alves natural do Rio de Janeiro

                  A carioca Selma Alves, hoje com 40 anos, chegou ao Recife aos 31. Em conversa informal, ela desabafou. “Sofro todos os dias. Devido ao sotaque, ao falar diferente. Agora não ligo. Mas no começo era muito difícil tudo isso. Hoje as pessoas ainda riem do meu modo de falar”.  
                  Situações constrangedoras como as vivenciadas por Selma e tantas outras pessoas que necessitam mudar de estado ou de cidade, ocorrem em distintos lugares, e o que mais desperta a atenção é que o preconceituoso nada tem a ver com classe social ou econômica, pois independente do meio onde vive, o agressor, por assim dizer, pertence a quaisquer uma das esferas sociais, o que é lamentável, tendo em vista que para esse caso específico, nota-se que o acesso à informação não faz diferença alguma e o sujeito pratica o preconceito a todo custo.
                  Diferentemente da carioca Selma, o estudante Gabriel Corrêa, 18 anos, tinha apenas onze quando veio morar em Recife. Gabriel que é de Santa Catarina, disse que com ele foi diferente. “Meus colegas me respeitam. Não se incomodam porque eu falo um pouco diferente deles”, revelou.

Gabriel Corrêa de Santa Catarina, aos 11 anos

                  No caso de Gabriel, podemos até dizer que ele teve um pouco de sorte, tendo em vista que é quase impossível alguém passar ileso dos comentários e brincadeiras maldosos, referentes aos sotaques de pessoas oriundas de outras regiões, independente do local onde se esteja. Isso porque, os praticantes ou, os preconceituosos, geralmente costumam agir quando já têm certa intimidade com a vítima, claro que nem sempre isso é regra, mas no geral isso acontece, e por esse motivo, alguns entendem que não estão agindo com preconceito, mas, brincando com o amigo, o que seria de alguma forma, permitido.
Para a psicóloga Flávia L. Carvalho, 47 anos, o preconceito linguístico não passa de uma extensão de um problema ainda maior, denominado Bullying, onde na maioria das vezes as crianças são as maiores vítimas e o local escolhido por elas, é a escola. Dentre as possíveis situações de Bullying, podemos destacar: ofensa; humilhação; descriminação; exclusão, e outros.
                  Bullying ou não, a verdade é que qualquer tipo de preconceito gera violência, e a maneira de se falar diferente do outro, chama a atenção para a quantidade de brigas que acontecem dentro das escolas. É cada vez maior o número de crianças que se envolvem em desavenças, e o motivo muitas vezes é o mesmo: “Ficou dizendo que eu não sei falar direito, que eu sou burra. Que falo errado porque sou do interior, mas isso não tem nada a ver”.
                  E não tem mesmo não. Esse fato aconteceu com a dona de casa Priscila O. Silva, 24 anos. Quando estava com 16 anos, saiu da cidade de Itaíba, interior pernambucano para morar na capital. Entretanto, por falar com sotaques característicos do interior, acabou tornando-se vítima dos colegas de trabalho e até vizinhos. “Nós lá da cidade sabemos respeitar os outros, mas aqui o povo é diferente”. Desabafou a jovem, que acrescentou “Não me acostumo com esse lugar. Depois de sete anos sofrendo com a humilhação de alguns vizinhos, quero voltar para minha casa no interior.”  Embora o Brasil seja um país culturalmente hibrido, e que por essa razão, tantas pessoas de regiões distintas, consigam falar diferente, elas não estão prontas para lidar com o preconceito e muitas desenvolvem um comportamento violento. Principalmente aquelas que sofrem a ação. Mesmo não recebendo toda a atenção que deveria receber, alguns profissionais buscam amenizar o trauma de algumas vítimas.

Manoel Agostinho, pedagogo da cidade de Tupanatinga PE

                  O pedagogo Manuel Agostinho, 64 anos, dava aulas há vinte anos para crianças carentes no agreste pernambucano. Um dos trabalhos desenvolvidos por ele em sala de aula é o respeito ao próximo. “Aqui ensinamos que o ser humano deve sempre ser respeitado e mais ainda, deve respeitar o seu semelhante. E o mais importante, saber conviver com as diferenças”. Completou o pedagogo.
                  Para essas crianças, o trabalho sempre apresenta resultados satisfatórios. “Chega ser quase impossível ouvir uma criança destratar uma outra”. Contou radiante o professor. “A maioria dessas crianças são pobres, algumas passam por privações, mas o desempenho delas me incentivaram a continuar. Estava no caminho certo”. Refletiu o professor Manoel, que por motivos de saúde, precisou ausentar-se das salas de aula, lamentando por não poder dar continuidade ao seu trabalho junto às crianças.
                  Numa outra escola, desta vez na capital, as soluções não são tão diferentes das apresentadas pelo professor Manoel, no interior.
                  “Não é difícil trabalhar com as diferenças, nem ensinar uma maneira de respeitar seu semelhante. Aqui na escola, temos uma disciplina chamada Direito da Cidadania, que estimula os alunos a conhecer e respeitar os diversos “mundos” do ser humano”. Contou Lucimar Arouxa, coordenadora pedagógica em um colégio localizado na zona sul do Recife.
                  De acordo com relato de alunos, de fato esse tipo de preconceito não foi detectado por nenhum deles. “Estudo aqui faz muito tempo, uns cinco anos, desde que me lembro. Mas nunca presenciei nenhum menino brigando por causa de seu modo de falar”. Disse Jéssica Beatriz, estudante, 19 anos.
                  O Doutor em Direito e Comunicação e Semiótica e professor da PUC-SP, Gabriel Chalita, publicou um artigo na revista Construir Notícias, direcionada aos educadores. Onde ele fala que a falta de conhecimento sobre o assunto, leva à violência e a descriminação.
                  “Na escola, essa atitude pode ter resultados drásticos, porque leva a vítima, muitas vezes, ao isolamento e, até ao abandono”. Conclui Chalita.
                  Para evitar quaisquer danos psicológicos principalmente às crianças, é extremamente importante que os pais observem seus filhos e os ambientes que ele frequenta. Tanto aquele que agride quanto o que é vítima, ambos necessitam de atenção e ajuda de profissionais. É interessante também que busquem maiores informações com pessoas qualificadas.
                  O preconceito existe e causa estrago em muita gente, mas com diálogos constantes e interesse de familiares e amigos, muitos problemas podem ser evitados. Além do mais, vale ressaltar que não há mal nenhum em ser diferente. Somos diferentes, pensamos e agimos estranho ao próximo e ele a nós, e é justamente isso que nos tornam pessoas especiais.
                  Ser diferente não é o problema. O problema são as pessoas acreditarem que temos que ser exatamente iguais. E isso não é possível, pois se bem lembrarmos, somos híbridos culturalmente, temos gostos e pensamentos distintos, isso não é defeito. Imaginem se todos fossem exatamente iguais? Com certeza só teríamos uma única profissão no mundo, e todos pareceríamos meros robôs. Isso sim seria desconfortante.
                  Aceitar as diferenças é reconhecer o quanto podemos ser ecléticos em distintas áreas. E como mostramos isso? Começamos aceitando que a FALA do indivíduo deve ter voz e pode se expressar da melhor maneira que lhe seja conveniente, através da sua própria fala.


Matéria: Vanusa Lima
Fotos de Selma Alves e Gabriel Corrêa: Vanusa Lima
Foto de Manoel Agostinho: Acervo Pessoal
Imagem do livro de Marcos Bagno: www.google.com.br



sábado, 14 de março de 2015

NECESSIDADE QUE VIROU PAIXÃO

A INCRÍVEL HISTÓRIA DE UMA MULHER QUE DESDE OS SEIS ANOS DE IDADE TRABALHA DENTRO DO MERCADO DE SÃO JOSÉ

Marli Sales - dona do boxe 73 no Mercado de São José
O Mercado de São José é um dos mais antigos do país. Fundado em sete de setembro de 1875, está sitiado no bairro de São José, na cidade do Recife, capital pernambucana. Além de produtos alimentícios, roupas, utensílios para casa e produtos religiosos, o Mercado esconde segredos que nem sempre chega aos olhos e ouvidos dos turistas e moradores que visitam o local. 
A emocionante história de vida de Marli Sales, de 46 anos, nos chama a atenção e, desperta a curiosidade de quem para e ouve o seu comovente relato. 
Filha mais nova de uma família de dez irmãos, começou acompanhar os pais quando tinha apenas seis anos de idade. Eles vendiam frango para os comerciantes da área. Algum tempo depois, a família conseguiu a concessão de um box e além de frango, passaram a  negociar outros produtos alimentícios.
A necessidade dos seus pais em manter o local e dele tirar o sustento da numerosa família, nem sempre agradou Marli. “Durante a adolecência pensava que pudesse existir outros meios para prover o nosso sustento. Queria me libertar desse lugar”.
Mesmo em busca dessa tal liberdade, Marli aproveitou sua adolescência para fazer cursos de aprimoramento na área comercial, visando melhorar os negócios da família.

“Hoje eu digo que o 
Mercado de São José 
é a minha vida”

Hoje, a família possui três boxes, sendo que um deles é em comum acordo com os demais irmãos, os outros dois é agora de propriedade da própria Marli.
 Consciente que tudo o que possui hoje, fora graças ao trabalho de seus pais e consequentemente o seu também, a comerciante declara. “Hoje eu digo que o Mercado de São José é a minha vida. Não consigo me ver trabalhando em outro lugar”. Talvez por isso, seja possível encontra-la todos os dias no Mercado de São José.
De domingo a domingo. A jornada é grande, porém incansável. No dia em que não pode ir ao local de trabalho, Marli liga e procura saber como estão as coisas sem a sua presença. “Passo o tempo todo aqui. Minha casa só vou para dormir”, confessa orgulhosa.
O amor que hoje sente pelo seu trabalho e pelo Mercado, a fez lutar por melhorias para o recinto. Criou com a ajuda de um pequeno grupo de comerciantes a Associação dos Locatários Internos do Mercado de São José, da qual já fora presidente.
Um dos principais objetivos da Associação era lutar por melhorias do ambiente de trabalho, bem como conscientizar a população de que o Mercado tem também um valor cultural de extrema relevância para a sociedade pernambucana. Outras conquistas conseguidas pela Associação foram fundamentais para apresentar o lugar como um dos principais pontos turísticos da região: padronização dos boxes; funcionários fardados; banheiros para deficientes físicos; placas informativas em quatro idiomas, dentre outras melhorias; bem como a criação do Espaço da Cultura Popular que serve para orientar os turistas e que visitam o Mercado.
 Desde o momento em que descobrira seu amor pelo Mercado de São José, a comerciante Marli Sales sente-se feliz e confessa não sentir vontade de sair mais de lá.


Reportagem e Foto: Vanusa Lima

segunda-feira, 4 de julho de 2011

O Brasil da Copa e das Olimpíadas: Ele não está pronto!


Impressionante como um evento grandioso desse porte, é capaz de dispertar no público, nos empresários, nos políticos, artistas e etc, uma comoção gigantesca, com dimensões que não somos capazes de imaginar. Sediar jogos da Copa do Mundo não é para qualquer país, muitos querem, poucos conseguem. O Brasil agora integra o "hall" dos que conseguiram e digo mais, conseguiu não somente a tão sonhada e querida Copa, como também vai trazer outro evento de dimensões similares à Copa Mundial de Futebol.
Estou falando dela, das Olimpíadas de 2016. Vê que maravilha! Primeiro uma Copa Mundial e dois anos após, uma Olimpíada. O que mais queremos?
Com certeza isso não é para qualquer país, evidente que não. Mas nós, brasileiros natos, canarinhos de coração, orgulhosos que somos e confiantes acima de tudo, estamos firmes e fortes, com plena confiança, afinal, vamos sediar dois dos maiores eventos esportivos do Mundo todo. Imagem vocês, senhores leitores, quantas pessoas estarão voltadas ao nosso gigantesco país? Muitas não é verdade? Milhares... milhões... na realidade, sequer fazemos ideia de quantas pessoas. Só sabemos que são vários países, várias etnias... um hibridismo de raça e cultura. Um verdadeiro "show" de bola!

Ai, ai... quem dera que tudo fosse tão perfeito assim como parece! Ôps! Falei alguma besteira? Não meus amigos. falei a mais pura verdade. Querem ver? Vamos lá então.
Infelizmente o Brasil não está preparado para sediar dois grandes e importantes eventos como esses, mas não está mesmo. E não adianta os políticos, empresários, mídias em geral dizerem ao contrário não. O nosso país é um caos agora, será um caos amanhã e continuará um caos sempre. Não importa se esses eventos acontecerão daqui há dois, três, quatro anos... vinte anos que seja. Um país que não consegue resolver seu trânsito, vai suportar uma Copa e uma Olimpíada? Não! Um país que têm suas rodovias federais, estou falando apenas daquelas que ligam às Cidades da Copa hein, cheias de buracos - buracos não, crateras - verdadeiras crateras, buracos enormes espalhados por toda sua extensão, vai conseguir suportar o aumento no número de veículos transportando pessoas, tanto daqui, de nosso país, como os turistas que transitarão para cima e
para baixo, querendo assistir aos jogos?
Essas rodovias suportarão isso? Quem vai tapar tantos buracos assim em tão pouco tempo? Sinceramente, não sei e nem acredito nisso.
E as enchentes então? Vocês, meus caríssimos amigos leitores, já pararam para imaginar que esses eventos esportivos, geralmente acontecem em meado dos meses de Junho e Julho? E que justamente nessa época aqui no no país, estamos no inverno? Já imaginaram que o inverno no Brasil, em sua grande maioria vem carregado de muitas chuvas, causando consequentemente inúmeras enchentes?
Me respondam por favor, o Brasil consegue superar esses obstáculos até 2014 e 2016?
Claro, não estou levando em consideração a fome, a miséria, o desemprego, a saúde pública... sim, porque muitos turistas estarão aqui, circulando por todas as nossas regiões, e muitos deles, mesmo aqueles que tenham plano de saúde, seus planos não fazem cobertura no Brasil. O que isso significa? Significa dizer que se uma grande quantidade de turista passar mal nesse país tropical, lindo varonil... onde serão atendidos?
Na rede pública de saúde, é claro! Imagem a cena, se hoje já sofremos com o péssimo atendimento clínico, com a falta de médico, e a grande aglomeração, não quero nem pensar como que será em 2014 e 2016? Sinceramente, depois de tudo isso vocês ainda não se convenceram de que o Brasil não está pronto para tais eventos? Puxa vida, se vocês não se convenceram, acho melhor darem uma pesquisada em fotos, nesses grandes sites de bsuca, e olharem as imagens dos buracos, das enchentes, dos hospitais públicos, das filas nas agências de emprego, nso miseráveis embaixo das pontes, enfim, a lista é imensa. Mas, continuo dizendo: o BRASIL NÃO ESTÁ PRONTO, NEM PARA A COPA, NEM PARA AS OLIMPÍADAS!!! E tenho dito!!!


Fonte das imagens: http://pe360graus.com.br


sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A Violência Sem Limites



Mais uma vez a violência é motivo de medo e terror nas grandes e pequenas cidades.
Sem limites, ela assusta cada dia mais.
Acabou-se o tempo em que as pessoas podiam chegar em suas residências e com segurança adentrar seus lares. Hoje, essa ação tão simplória, está tornando-se uma rotina torturosa.
Em Recife, nas principais ruas, vemos com frequência um número grande de policiais, sempre em dois ou três, estão por todas as esquinas.
Muito bom isso, até eu que sempre tive medo de não atender celular na rua, estou fazendo isso e sem medo. Claro, vejo alguns policiais, paro e atendo...depois, guardo de volta na bolsa e vou embora.
Mas o que será então que está acontecendo para que eu afirma que a violência não tem mais limites, se não o fato de que muita polícia nas principais ruas dos grandes centros, afasta de fato os marginais, entretanto esses mesmos bandidos, usurpadores da paz humana, estão de fato saindo dos centros, porém estão agindo cada vez mais perto das localidades onde habitam.
Bairros que antes não ofereciam tanto medo assim, hoje estão sendo ameaçados.
Os bandidos não respeitam ninguém e portanto não medem esforços para atingirem quem quer que seja, até seu vizinho de porta.
Bem vindos policiais novatos, mas as autoridades estão esquecendo de assegurar os subúrbios também.
Drogas, assaltos e homicídios não ocorrem somente nos centros, mas os subúrbios estão recheados principalmente de maus elementos, que se escondem da polícia, mas tem peito para atormentar um cidadão de bem, um pai de família que chega cansado da luta diária, essa mesma luta, que o faz um pagador de imposto e para quê... para esses vendedores compulsivos de drogas e assaltantes desenfreados surjam do nada e tomem tudo que aquele cidadão construiu com muito suor e sacrifício!
Basta! Se os governantes querem impressionar, demonstrando que "estão" fazendo, então que façam direito. E não livrem somente os grandes centros, mas principalmente os subúrbios, que é o local para onde eles, a escória da sociedade está agindo agora...vamos lembrar de proteger os mais necessitados, os cidadãos pagadores de impostos!!!